Potencial energético da co-digestão da biomassa de microalgas no tratamento de esgoto sanitário em reatores UASB

Nome: LUDIMILA ZOTELE AZEREDO
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 18/03/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RICARDO FRANCI GONÇALVES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
RICARDO FRANCI GONÇALVES Orientador

Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de estimar o potencial energético de uma nova modalidade de estação de tratamento de esgoto sanitário, cujo sistema foi concebido pela equipe do Núcleo Água da UFES e visa maximizar o aproveitamento de energia, de nutrientes e de água para reuso. O sistema de tratamento é composto pela associação em série de uma etapa de tratamento preliminar, reator UASB, lagoa de alta taxa e por uma etapa de separação sólido – líquido para coleta e reciclagem das microalgas. Essa biomassa de microalgas é enviada ao reator UASB para maximizar a produção de biogás durante a digestão anaeróbia e aumentar a disponibilidade energética do sistema. Para quantificar a Disponibilidade Energética (DIE), através da realização do balanço de massa e de energia individualizado para cada processo e também para o sistema integrado, foram utilizados modelos matemáticos de dimensionamento e experimentos relatados na literatura. Estimou-se a DIE, sob a forma de biogás, em 5,78 W/hab (0,99 KWh/m3) no reator UASB, sem a digestão da biomassa do pós-tratamento, e para o sistema integrado, após a co-digestão das microalgas uma DIE de 10,21 W/hab (1,75 KWh/m3). Os resultados indicaram um balanço positivo de energia sendo a energia disponível do sistema (1,75 KWh/m3), 13 (treze) vezes maior que a demanda requerida para o seu funcionamento (0,13 KWh/m3.d), e 03 (três) vezes maior que o valor produzido quando convertido em energia elétrica. (0,50KWh/m3). Esse novo modelo de estação de tratamento de esgoto sanitário pode ser considerado superavitário em energia, apresenta simplicidade operacional, atua no nível terciário do tratamento do esgoto sanitário, propicia a recuperação de nutrientes nitrogênio e fósforo, opera no sequestro de CO2 e contribui para a redução da concentração deste gás na atmosfera.

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