O Uso da Metodologia do Plano de Segurança da Água Como Ferramenta para o Cumprimento de Metas do Novo Marco do Saneamento em Sistemas de Abastecimento de Água.

Nome: LORENA OLINDA DEGASPERI ROCHA
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 25/02/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDUMAR RAMOS CABRAL COELHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELA DI BERNARDO DANTAS Coorientador
EDUMAR RAMOS CABRAL COELHO Orientador
NOLAN RIBEIRO BEZERRA Examinador Externo
ROSANE HEIN DE CAMPOS Examinador Interno

Resumo: O Brasil passa por um processo de reconstrução no setor de saneamento, com a atualização do Novo Marco Legal do Saneamento, que estabelece metas quantitativas de não intermitência do abastecimento, de redução de perdas e de melhoria dos processos de tratamento. Assim, é importante que o responsável pelo sistema de abastecimento de água, seja ele público ou privado, detenha mecanismos eficientes para assegurar a produção de uma água segura para a população. Um desafio, quando há mudança do responsável do sistema, uma vez que, o novo responsável, caso não saiba quais são os pontos de melhorias que o sistema recém-concedido necessita, dificulta a sua tomada de decisão para os eventos que possam prejudicar a qualidade da água ou o abastecimento. Fato que ocorreu no sistema da Vila do Riacho, onde no ano de 2020, ocorreu a mudança de gestão e o novo gestor recebeu o sistema sem muitas informações. Diante desse contexto, foram utilizadas as etapas de avaliação do sistema e monitoramento operacional da metodologia do PSA com o intuito de conhecer melhor todo o sistema de abastecimento, desde o manancial até a rede de distribuição, identificar os riscos e classificá-los de modo a nortear a nova gestão nas tomadas de decisão e assim indicar medidas de controle para eliminá-los ou reduzi-los a níveis aceitáveis e garantir a segurança da água para a população atendida. Ao todo foram identificados 89 riscos, dentre eles 11 riscos foram classificados como risco muito alto e 30 riscos tiveram a classificação de risco alto. Após identificação e proposta de medidas de controle, no final do primeiro ano de gestão, foi possível reduzir 75% dos riscos para o nível baixo e alerta, apenas com mudanças na operação. Os demais riscos seguiram para o plano de melhorias, que pode ser usado como as metas quantitativas, solicitadas no Novo Marco.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910