ANTRACITOS ELETRICAMENTE CALCINADOS NO TRATAMENTO DE EFLUENTES CONTAMINADOS COM NAFTALENO EM COLUNA DE LEITO FIXO

Nome: RODRIGO FIGUEIREDO VASCONCELOS
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 26/08/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SÉRVIO TÚLIO ALVES CASSINI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GUSTAVO DOS REIS GONÇALVES Examinador Externo
JOÃO EDUARDO ADDAD Coorientador
RICARDO FRANCI GONÇALVES Examinador Interno
SÉRVIO TÚLIO ALVES CASSINI Orientador

Resumo: Neste trabalho, materiais carbonosos porosos à base do carvão mineral antracito e carvão ativado comercial foram caracterizados e aplicados na remoção do hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) naftaleno presente em amostra de água contaminada por meio da adsorção em colunas de leito fixo. O antracito foi submetido à tratamento térmico em forno elétrico industrial em temperaturas entre 1700 à 3000°C, sendo posteriormente chamado de Antracito Eletricamente Calcinado (AEC). Também utilizou neste trabalho, como material adsorvente, o antracito bruto (AB), carvão ativado granular (CAG) comercial e Areia como o branco do experimento.
Os susbtratos foram caracterizados pelas técnicas: área superficial específica
utilizando o modelo proposto por Brunauer-Emmett-Teller (BET) por adsorção de gás N2 a 77K, relação ao tamanho dos poros obtida pelo método computacional de Barrett, Joyner e Halenda (BJH), análise granulométrica, análise de concentração de hidrocarbonetos via cromatografia gasosa e análise quantitativa de biofilmes através método Take3. O experimento contou com 3 blocos onde os 4 diferentes substratos em triplicata foram subsmetidos ao delineamento de blocos causalizados. O efluente contaminado com naftaleno alimentava as colunas de leito fixo no sentido ascendente, com vazão de saída de cada seção de 2,0 ml/seg. Durante a extração líquido-líquido do efluente com solvente hexano constatou-se a presença de biomassa a partir de 104 horas de tratamento. Entretanto, não houve por parte do autor bioestimulação do crescimento de microorganismos. A concentração de naftaleno do efluente tratado com CAG não foi detectada durante as 248 horas de tratamento tornando este o melhor resultado. O AEC apresentou sua maior capacidade de adsorção de 5,17 µ.g de C10H8 por grama de substrato no tempo de 72 horas. O AB apresentou sua melhor capacidade de adsorção com 3,17 µ.g de C10H8 por grama de susbtrato no tempo de 32 horas. A partir de 176 horas de tratamento, o teor de naftaleno apresentou queda em ambas colunas de leito fixo, fortalecendo a tese de que os microrganismos utilizaram o naftaleno como fonte de carbono e energia para seu crescimento.

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